Clayton Leonardo Vieira, natural de Itamarandiba, hoje com 26 anos, trabalha com sonorização. Começou a desenhar na sua infância, deixando de estudar muitas vezes para fazer desenhos. Entretanto, sempre contou com o incentivo dos professores e da escola no geral, que geralmente pediam para que ele fizesse desenhos em datas comemorativas, por exemplo.
O seu tipo de trabalho preferido pode ser definido como “realismo” ou “fotorrealismo”, que consiste ematravés dafotodeumapessoa,retrataremum desenho o máximo de detalhes possível, como tons de pele, marcas de expressão e cicatrizes.
Em tempos “corridos” como os de hoje, esta é uma profissão que se destacada pela dedicação e tempo gasto pelo artista, que produz os seus desenhos usando basicamente lápis, borracha e papel, levando em média cerca de dez a vinte horas, mas em alguns casos mais complexos acaba levando algo em torno de trinta horas para que estes sejam produzidos.
O seu trabalho já é conhecido na região, vendendo-os para cidades como Belo Horizonte, Carbonita, Teófilo Otoni e São Paulo.
Apesar de desenhar desde a sua infância, ainda não realizou nenhuma exposição de seus trabalhos, apenas dos desenhos que foram feitos no muro da Escola Estadual Mestra Bezinha Gandra para um trabalho comemorativo sobre a Copa do Mundo enquanto ainda era aluno. Fora isso, participou dos trabalhos realizados com grafite nos muros do prédio antigo da Escola São João Batista, hoje já demolido, e já recebeu pedidos para que suas obras fossem emprestadas para serem expostas em escolas, mas nunca participou de uma exposição.
A respeito do futuro, Clayton se mostra otimista em relação à abertura de um estúdio para que o seu trabalho possa ser realizado de forma mais confortável e organizada. Ainda deixou em aberto a possibilidade de um dia fazer um curso para trabalhar como tatuador, aproveitando o seu dom com desenhos realistas.
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