Passando por dificuldades financeiras, SAMU corre risco de ter serviços suspensos, manifestação foi marcada para o dia 16/09

Set 12, 2019 Escrito por 
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Confira a baixo a nota divulgada pelo CISNORJE, através do seu presidente Henrique Scofild. 

 

O CISNORJE através do seu presidente HENRIQUE SCOFIELD vem a publico
esclarecer, que o consorcio vem passando por inúmeras dificuldades
financeiras, podendo inclusive ter que suspender as atividades do SAMU
em toda macrorregião.
O Estado de Minas deve hoje ao CISNORJE o valor de R$ 3.919.280,60, que
muito tem impactado na gestão financeira do consorcio.
Vale ressaltar que os pagamentos recebidos mensalmente nesta gestão se
referem a competências passadas, em setembro de 2019 está sendo pago
pelos serviços realizados em maio de 2019, existindo assim um atraso
sempre de 04 meses.
Em março de 2019, a secretaria de Estado da saúde, solicitou ao consorcio
que inaugurasse 9 novas bases descentralizadas
USA Araçuaí
USB Chapada do Norte / Divisa Alegre / Felisburgo / Francisco Badaró
/ Jose Gonçalves de Minas / Ladainha / Pavão / São Gonçalo do
Rio Preto.
Bases estas, aprovadas para funcionamento desde 2013 e que já tinham
os carros parados em Teófilo Otoni desde 2017, gerando desconforto e
insatisfação do usuário que solicitava o serviço e ao ser informado da
indisponibilidade de unidade para realizar o atendimento, não entendia
por verem vários carros parados.
A posição do Estado é que se não inaugurássemos as novas bases em 30
dias, os carros seriam recolhidos. Diante de tal fato, o consorcio, reuniu os
prefeitos e mesmo com a dificuldade financeira existente assumiram e a
implantação dos novos serviços.
A partir de então, corremos contra o tempo, municípios e consorcio de
tudo fizeram para que as inaugurações acontecessem, com respaldo do Estado de assinatura de termo aditivo em 17/07/2019 de valor que
contemplaria o custeio das unidades.
Porém, como o Estado esta repassando os valores referentes sempre a 04
meses anteriores ( esta sendo pago mês de maio em setembro) e as
inaugurações aconteceram em julho, pelo cronograma proposto pelo
Estado, o repasse de pagamentos para o custeio das novas bases só
acontecerão a partir de novembro e mesmo assim pagando somente pelos
dias trabalhados em julho, ou seja a base inaugurada no dia 10 de julho
será pago em novembro somente 20 dias de funcionamento. Nesta
metodologia será pago o valor total do aditivo em janeiro de 2020.
A partir desta informação o consórcio e os prefeitos começaram uma
busca intensa de resposta junto ao Estado, considerando que a despesa já
existe para um pagamento que só acontecerá a partir de novembro e a
integralidade somente em janeiro de 2020. Como o consorcio não tem
este recurso, temos grande possibilidade de inviabilização de
funcionamento de todo SAMU.
Foram varias reuniões em Belo Horizonte com a coordenação Estadual,
com o secretário de Estado da Saúde e até com o governador de Minas.
A resposta do Estado é que tem realizado desde janeiro regularidade dos
pagamentos, o que é atestado pelo consorcio, mas com a ressalva deste
pagamento se referir a serviços realizados a 04 meses anteriores,
existindo assim sempre um valor grande a ser pago e para completar o
Termo aditivo celebrado seguiu a mesma ordem cronológica de
pagamento do Estado
Diante de todo exposto, estaremos realizando uma manifestação em
frente ao prédio do SAMU, nesta segunda feira dia 16/09 às 14h, com
interdição da BR 116 por 30mim, tendo participação de funcionários do
SAMU e prefeitos da região que temem a paralização de um serviço tão
relevante a toda população, chamando assim a atenção do Estado para
situação.
Contamos com a compreensão de todos e a participação da população,
que é por quem nós lutamos e trabalhamos!

 

Redação

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