Aperam realiza Semana de Educação Inclusiva no Vale do Jequitinhonha, nas cidades de Minas Novas, Turmalina / Veredinha e Itamarandiba

Jun 22, 2018 Escrito por 
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Promover um espaço de discussão e reflexão a respeito de temas que permeiam a Educação Inclusiva, fomentando a troca de saberes e experiências, buscando enriquecer a prática pedagógica de forma a construir uma política que garanta o respeito à diversidade e atenda as necessidades educacionais de cada aluno.

Com esse propósito, a Aperam BioEnergia e a Fundação Aperam Acesita realizaram o Seminário de Educação Inclusiva no Vale do Jequitinhonha, entre os dias 19 e 21 de junho em Minas Novas, Turmalina / Veredinha e Itamarandiba respectivamente . Com o tema “Inclusão Escolar: práticas pedagógicas, desafios e as possibilidades na escola”, o evento reuniu mais de mil educadores, que participaram de palestras e oficinas temáticas.

O Seminário de Educação Inclusiva faz parte do Programa de Melhoria da Qualidade do Ensino, que é desenvolvido pela Aperam South América, por meio da Aperam BioEnergia e da Fundação Aperam Acesita, em parceria com as Secretarias Municipais de Educação dos municípios do Vale do Jequitinhonha (Minas Novas, Turmalina, Veredinha e Itamarandiba). O evento também contou com a participação dos profissionais do Centro de Educação Inclusiva Ativa (CREIA) de Timóteo e da Superintendência Regional de Ensino de Coronel Fabriciano (SRE). Fruto de um planejamento participativo e colaborativo entre Aperam e Secretarias Municipais de Educação, o evento é oriundo de uma demanda local apontada pelas respectivas secretarias, após reuniões estratégicas com a Empresa.

Esforço coletivo

O presidente da Fundação Aperam Acesita, Venilson Araújo Vitorino, destacou a importância do envolvimento conjunto para a realização do seminário. Para o presidente, a inclusão educacional é um caminho necessário e que deve ser trilhado de forma coletiva, com todos os agentes sociais. “O sucesso do evento é resultado da participação das Secretarias Municipais de Educação das quatro cidades. Somente com esforço conjunto podemos enfrentar os desafios para a melhoria da qualidade da educação” reforçou.

Vitorino também ressaltou que a Aperam considera a educação como frente prioritária de atuação no investimento social. “Entendemos que é por meio da educação que consolidamos o desenvolvimento das comunidades onde atuamos”.

Palestras e oficinas

Na abertura, a pedagoga do CREIA de Timóteo e mestre em Educação, Sandra Lúcia Peri, ministrou a palestra o “Sistema Educacional Inclusivo: construindo a escola das diferenças”. Na sequência, a neuropsicopedagoga Wanessa Rodrigues abordou “Autismo – abordagem Neuropsicopedagógica”.

Os educadores também participaram de uma série de oficinas temáticas. Entre os assuntos: tecnologias assistivas em sala de aula, prática educativa da vida independente, jogos e brincadeiras adaptadas, práticas educativas para alunos surdos ou com deficiência visual, Plano de Desenvolvimento Individual para aluno com necessidades educativas especiais, e abordagem neuropsicológica dos distúrbios de aprendizagem.

Experiência compartilhada

Ariane Danielle Arthuso ministrou a oficina “Contribuição das tecnologias assistivas na sala de ensino regular”. Ariane convive com a cegueira há 7 anos e dividiu suas experiências com educadores. Como ela mesma explicou: tem ‘conhecimento da causa’. “Compartilhar um pouco da minha história e dos desafios superados foi uma experiência incrível. A pessoa com deficiência não quer ser tratada de forma pior ou melhor, mas com igualdade. A diferença precisa sim ser reconhecida, mas somente para oferecer ao deficiente condições para superar suas limitações”, frisou.

Ao realizar seu curso de pós-graduação, Ariane percebeu o quanto as instituições precisam praticar a educação inclusiva. “Antes de ser admitida na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), tive o ingresso recusado por cinco outras faculdades. Mas não desisti. Imagina para uma criança cega, por exemplo, viver todo seu processo educacional. Por isso é tão importante preparar melhor nossas escolas. Todos os alunos precisam ter professores que sejam seus estimuladores”, finalizou Ariane que é administradora e pós-graduada em Gestão Pública.

Aprendizado

A professora de apoio Ismaete Gonçalves, que atua na Escola Estadual Betina Gomes, de Itamarandiba, foi uma das participantes do evento e também rendeu comentários entusiasmados ao seminário. “Amei as palestras. A linguagem, os termos utilizados foram muito adequados e próximos da nossa vivência. Foi muito enriquecedor. Com certeza, o aprendizado contribuirá para a minha prática educacional”, reconheceu.

Ismaete Gonçalves fez questão de lembrar que a escola onde leciona é uma referência em educação inclusiva no município. “Nossos gestores e educadores são verdadeiramente comprometidos com a inclusão. Nós, educadores, temos o desafio constante de buscar sempre qualificação, para que tenhamos um olhar diferenciado para o processo educacional. Cada aluno é único!”, finalizou.

Redação

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